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Uma noite no Museu de Ciência da Terra Alexis Dorofeef

Quem nunca assistiu ao filme “Uma Noite no Museu” e ficou pedindo que aquela interação entre história, memória, acervo, visitante fosse real, ou ficou encarando uma estátua tentando pegar sua respiração? Se isso não acontece é devido as pessoas terem uma imagem de museu como algo morto, estático, somente para observação. Contudo, o “Museu de Ciência da Terra Alexis Dorofeef” desmistifica essa ideia apresentando uma forma dinâmica de interação com os visitantes em um espaço chamado “Proibido Não Tocar”. Esse nome foi dado justamente para chamar atenção para o diferencial do Museu na qual a prática se mistura com a teoria. Nessa sala os visitantes têm a oportunidade de fazer experimentos, atividades mais palpáveis com amostras e exercitar o que acabaram de ouvir.  

Em 1993, o Museu foi criado com objetivo de conservar e socializar a coleção de rochas e minerais da Universidade Federal de Viçosa (UFV), uma iniciativa do professor Alexis Dorofeef, em 1935. O mesmo é vinculado ao Departamento de Solos da Universidade, ele atende também disciplinas para realizar aulas práticas tanto da UFV quanto de outras instituições. Desde o início de suas atividades o foco foi ser um espaço de descobertas e de aprendizagem acerca do que existe e acontece em nosso planeta.

A temática do Museu se organiza em três eixos conceituais: O Sistema Terra: dinâmica e processos; Recursos Minerais: uso econômico e impactos ambientais; e Solos: conhecer para conservar. Foi ampliada a sua ação, e, assim consolidou-se o Museu como um espaço de educação ambiental e de popularização e divulgação científica.

O Programa de Educação em Solos e Meio Ambiente (PES) foi criado em 2000 e nele, como o nome sugere, trabalha-se os temas solo e meio ambiente no contexto da educação formal e informal. As atividades que fazem parte desse programa são levadas para as escolas de educação básica de Viçosa e região, a partir de suas necessidades. Hoje o Museu já realizou movimentos em mais de 30 escolas públicas em vários municípios.

O Museu se localiza em uma casa na antiga Vila de professores da UFV, conhecida como Vila Giannetti. Ele é coordenado pela professora Cristine Carole Muggler, com apoio técnico de Verônica Ullup Anderson e apoio administrativo de Renato Márcio Souza Vianna. E conta também com uma equipe de estudantes estagiários de diversos cursos de graduação.  

O Museu teve em média, no primeiro semestre, do ano de 2017, 1100 visitantes, e além de visitas o mesmo oferece oficinas e minicursos para diferentes públicos em eventos e encontros científicos em Viçosa e em outras cidades.

Entre eventos, há movimentos e exposições que buscam articular ações educativas do Museu e como estratégia pedagógica adota a construção do conhecimento por meio do diálogo, da troca de saberes e experiências.   


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